Retiro Espiritual interparoquial dos MECEs
Neste sábado (30/09), às 7 horas da manhã, teve início a continuidade do Retiro interparoquial para os Ministros Extraordinários da Comunhão Eucarística das quatro paróquias Palotinas de Campo Grande, e a UAC-União do Apostolado Católico. O Padre Ângelo Lôndero, continuou a reflexão sobre a Primeira Exortação Apostólica de Papa Francisco - Evangelii Gaudium - A ALEGRIA DO EVANGELHO.
Simples, humilde, descontraído, espontâneo. Assim é o Papa Francisco.
1. Não me venham ver a Roma. Usem com os pobres o
dinheiro que gastariam
Na noite em que
foi eleito, o novo Papa ligou ao núncio apostólico em Buenos Aires para
lhe pedir que comunicasse aos bispos, e estes depois aos fiéis argentinos, que
não se deslocassem a Roma para a inauguração do Pontificado no próximo dia 19.
Sugeriu antes que o dinheiro das viagens fosse canalizado para os pobres, em
gestos de solidariedade e caridade.
2. Posso sentar-me?
Ainda alojado na Casa de Santa Marta, enquanto o apartamento Papal é preparado, toma as refeições com os outros cardeais. Quando chega mais tarde, simplesmente procura um lugar livre numa mesa para se sentar, tal como todos os outros.
3. Eu vou de autocarro
Depois de ter saudado o povo na varanda da basílica de São Pedro, já como Papa Francisco, recusa o carro oficial.
4. Queria pagar a conta, por favor
No regresso ao Vaticano depois da sua primeira iniciativa como Papa - rezar a Nossa Senhora - quis fazer uma parada no caminho. Foi à Casa do Clero, onde esteve hospedado, para ir buscar as suas malas e pagar a conta. Segundo o porta-voz do Vaticano, queria dar o exemplo daquilo que todos os padres e cardeais devem fazer.
5. Como está a sua família?
Uma vez na Casa do Clero fez questão de cumprimentar todos os funcionários. Este é o sítio onde costuma estar hospedado sempre que vem a Roma, por isso ali conhece as pessoas há vários anos. Quem assistiu ao momento descreve-o como muito comovente. O Papa Francisco lembrava-se dos nomes de cada um e a todos foi perguntando pelas suas famílias e situações pessoais.
6. Um abraço e dois beijos
No encontro com todos os cardeais, esta sexta-feira de manhã, foi muito caloroso, afetuoso e, sobretudo, descontraído. A certa altura tropeçou nos degraus da Sala Clementina, mas continuou tranquilamente a audiência, sem parecer incomodado com o percalço. Os cardeais alinhavam-se em fila para o cumprimentar, mas, no caso dos cardeais da China e do Vietname, foi o Papa que lhes beijou os anéis, em sinal de respeito pelo sofrimento dos católicos naqueles países. Abraçou também alguns cardeais e cumprimentou a maioria com dois beijos.
7. Que Deus vos perdoe por me terem escolhido.
Também junto dos cardeais, a quem chama "irmãos" e aos quais se refere como "uma comunidade baseada na amizade", brinda nestes termos depois da eleição, ao jantar: "Que Deus vos perdoe pelo que fizeram".
8. Dispenso o ouro e os sapatos vermelhos
Continua a usar os sapatos pretos que trouxe de casa, não adotou o calçado vermelho habitual e disponível no seu tamanho no momento em que se preparou para aparecer vestido de branco depois da eleição. Continua a utilizar a cruz simples de metal que usava ainda antes de ser bispo, recusou a cruz de ouro e pedras preciosas.
9. Improviso
Em todos os momentos públicos em que falou, improvisou sempre. Improvisou na primeira homilia, na Capela Sistina. Uma homilia muito simples, acessível e em italiano, ao contrário de Bento XVI, que fez a sua em latim. E de pé, no ambão, não na cadeira Papal. Voltou a improvisar na homilia da missa desta manhã, na Capela de Santa Marta, e no encontro com os cardeais.
Fotos: João Batista/PASCOM