Faleceu o Pe. Senito Afonso Durigon SAC
20 de março de 2012
Repercussão e Mensagens de solidariedade
Santa Maria/RS
Organizador
“Se o grão de trigo que cai na terra não morre, ele continua só um grão de trigo; mas, se morre, então produz muito fruto [...]. Se alguém me quer servir, siga-me, e onde eu estou estará também meu servo” (Jo 12, 24.26). Para explicar a força que se encerra em Sua morte na cruz, Jesus utiliza uma imagem simples que todos podem entender – o grão de trigo e sua fecundidade. Quem se agarra egoisticamente à sua vida, coloca-a a perder; quem sabe entregá-la com generosidade gera mais vida segundo o critério do Evangelho. O que significa para nós cristãos gerar mais vida? Nos e-mails que recebemos nestes dias do falecimento do nosso coirmão Pe. Senito Durigon, e que aqui foram organizados, entenderemos o que Jesus quer daqueles que o seguem e poderíamos ainda nos perguntar: Como poderemos seguir Jesus se não nos sentimos atraídos pelo Seu estilo de vida? O Pe. Senito fez sua parte. Vamos às mensagens de solidariedade e repercussão de sua morte.
Pe. Gilberto Orsolin SAC – Roma: “Estimado Pe. Lino Baggio, Conselho Provincial, confrades e Familiares do Pe. Senito. Recebemos, com pesar, a notícia, do falecimento do Pe. Senito Durigon, nosso querido confrade e amigo. Pe. Senito, grande amigo, confrade de fé, amou a vida palotina e sacerdotal, fervoroso na vida comunitária e se dedicou incansavelmente em favor da saúde dos mais pobres e de sua família. Com sua simplicidade e humildade ajudou muitas pessoas... tantos que não podemos imaginar. Levou uma vida intensa de trabalho e dedicação a Deus à Igreja, à Comunidade Palotina e aos familiares. Que o Senhor lhe dê o repouso eterno e o conforto aos seus pais Osvaldo e Lídia Durigon e seus irmãos Celso, Solange, Selmar, Flávio e Dorival, parentes e amigos. Aqui, junto ao Altar de São Vicente Pallotti, em Roma, estamos rezando para o seu Feliz e Eterno Encontro com o Pai. Em nome do Jacob Nampudakam, Reitor Geral da SAC, do Conselho Geral e da Comunidade da Casa Geral, os nossos sentimentos, solidariedade e preces”
Pe. Jacob Nampudakam – Reitor Geral da SAC – Roma: “Mi dispiace per la morte di questo confratello così giovane nella vostra provincia”.
Dom Hélio Adelar Rubert, Arcebispo de Santa Maria/RS, enviada pelo Pe. Vilson Venturini: “Em nome de D. Hélio e em meu nome, quero chegar à família palotina com nossa solidariedade neste momento de conclusão da vida terrena de nosso irmão no ministério Pe. Senito Durigon. D. Hélio, por estar em visita pastoral em Silveira Martins/RS e por termos uma programação intensa, pede escusa pela ausência junto a todos vocês e envia sua mais fraterna solidariedade. Continuemos unidos em oração, pedindo ao Deus Trindade que acolha o Pe. Senito com o mesmo amor com que ele amou à sua Igreja”.
Dom Vitório Pavanello, Arcebispo Emérito de Campo Grande/MS: “Transmito a vocês palotinos e a todos os paroquianos das Paróquias São Judas Tadeu e Santa Rita de Cássia, aqui de Campo Grande, os mais sentidos sentimentos pela morte do nosso querido Pe. Senito Durigon que foi por vários anos pároco da São Judas e, depois, da Santa Rita de Cássia. Dele guardo boas lembranças de padre bom, zeloso e bom pastor. Que Deus o tenha na glória! Deus abençoe e conforte a todos”.
Pe. Sérgio Luiz Coldebella SAC – Santa Maria/RS: “Eu convivi com o Pe. Senito, por um ano no seminário em Vale Vêneto/RS e três anos aqui no CMP. Quando fiquei padre, fui trabalhar em Campo Grande/MS e lá foram mais três com ele. Sempre o admirei pela acolhida e sua dedicação às comunidades e às pessoas simples. Foi ele que me acompanhou nos meus primeiros passos no trabalho de padre em Campo Grande. O Pe. Senito tinha muita facilidade de cativar as pessoas e pelos lugares em que passou deixou boas referências e muitas saudades. Estando em Ariquemes/RO, nos últimos anos, muitos pediam onde estava o Pe. Senito, e diziam-me: ‘dê um abraço quando o encontrar’. O Pe. Senito sempre foi de boa convivência e de valorizar muito as pessoas. Eu Tinha/tenho na pessoa dele um bom amigo e um padre dedicado ao próximo e preocupado com a caminhada do seu povo”.
Pe. Francisco Bianchin SAC (Pe. Xico) – Santa Maria/RS: “Caros irmãos do Conselho Provincial, profundamente triste pela passagem de irmão tão querido como era Pe. Senito, nosso doutor, uno-me à dor e tristeza de nossa Província por perda irreparável e extemporânea. Aqui das terás da Bahia, estarei em oração, em comunhão, para que este momento seja de esperança e de comunhão, dando-nos a consciência da importância da pertença. Que nosso fundador São Vicente Pallotti, no ano em uma estamos em clima de jubileu, suscita novas vocações. Grande abraço a todos os confrades. Unidos na alegria, na dor, que o momento nos causa. Mas somos movidos e sustentados pela esperança. Deus dê ao Pe. Senito as glórias do Reino e interceda por nós”.
Pe. Jurandir Goulart Soares SAC – Quissico –Moçambique: “Com o coração entristecido, que nós missionários moçambicanos iniciamos o dia 21 de março de 2012 com a notícia do falecimento do nosso querido Pe. Senito Durigon. Na missa de hoje em Quissico, dedicamos às orações ao nosso querido Pe. Senito. Fica-nos na lembrança a rica pessoa que foi Pe. Senito, seu ministério, seu trabalho na saúde e todo o bem que ele fez. O Evangelho de hoje vem nos confirmar que o Pe. Senito já está na glória do Pai, porque dedicou sua vida ao serviço do Reino de Deus. Recebam todos vós, coirmãos e familiares do Pe. Senito a solidariedade dos missionários palotinos de Moçambique”.
Pe. Jadir Zaro SAC – Porto Alegre/RS: “Muito aprendemos das pessoas com as quais convivemos. Grande parte daquilo que somos herdamos de nossos pais. Na convivência com o Pe. Senito Durigon, na Paróquia Santa Rita de Cássia, em Campo Grande, durante seis anos, dentre muitas coisas, ele me ensinou três realidades importantes: 1º. O valor da família no incentivo, cultivo e amadurecimento da vocação: os pais do Pe. Senito sonhavam com um filho padre. Quando um dos seus manifestou esse desejo, recebeu todo apoio necessário para que o propósito se tornasse realidade. Portanto, a vocação do Pe. Senito é a vocação da família e ele sempre reconheceu e valorizou essa presença familiar. Que bom seria se mais famílias assim sonhassem! 2º. A dinâmica do ser palotino e a dedicação ao próximo: ao perceber que tinha o dom e que o trabalho com a pastoral da saúde também era uma forma de evangelizar, sendo esta bem palotina "Cada qual no próprio estado, na própria condição, de acordo com os seus próprios dons...", O Pe. Senito dedicou-se ativamente a tal propósito. Atendeu muitas pessoas, lhe proporcionando o auxílio e a cura necessária. Durante horas, dia ou noite, num desprendimento pessoal, realizou a sua missão, servindo ao próximo, para que ele tivesse a saúde do corpo e da alma. 3º. O ser comunidade cristã – em seus trabalhos paróquias, tinha o cuidado de possibilitar e dar o espaço participativo para o maior número de pessoas, as principais decisões da comunidade paroquial eram tomadas em conjunto. Nessa dinâmica, a minha presença ao seu lado, durante seis anos, se configurava muito mais como um confrade, que um vigário paroquial. Por fim, lembra-se que se a família sonhou com um padre advindo de seu lar, hoje ela pode ter a certeza da presença de um filho padre intercessor junto ao Pai!”.
Pe. Clesio Facco SAC – Santa Maria/RS: “Na vida temos muitas surpresas, a morte do Pe. Senito Durigon nos causou muita perplexidade, estamos todos nos perguntando, o que Deus quer nos dizer? Diante de tal fato, a Palavra de Deus vem nos encorajar e iluminar, e, nos convida a caminharmos na esperança, na fé e no amor. Na esperança porque podemos dizer que a nossa vida não acaba aqui, ela continua e a morte é apenas mais uma etapa. Na fé, porque acreditamos na Ressurreição, Jesus Cristo nos dá esta certeza. No amor, porque é o que permanece e é o maior. Vivemos neste mundo de uma forma muito breve se compararmos com a eternidade, portanto somos hóspedes enquanto aqui estivermos. São Paulo na Segunda Carta aos Coríntios usa a imagem da tenda. A tenda é temporária, é só por um tempo, não é permanente, só a morada eterna é casa e esta é obra de Deus, não foi feita por mãos humanas. Também Santo Agostinho nos ajuda nesta reflexão usando a figura daquele que se hospeda no albergue. Enquanto aí está, tem tudo, mas ao partir, nada leva. O que permanece realmente é o amor, por este seremos lembrados. Quanto mais intensamente vivermos este amor mais permaneceremos na vida das pessoas. Não são as edificações, os monumentos e os prédios que construímos que permanecem, estes um dia viram ruínas e desaparecem, o que realmente permanece é o amor que nós vivemos. O amor manifestado por Jesus Cristo como pura gratuidade e doação. O Pe. Senito Durigon viveu a sua vida pelos outros, foi o bom companheiro, não se preocupou consigo mesmo. Dou-se gratuitamente em favor dos pobres, especialmente na área da saúde. Por este testemunho e dom queremos agradecer a Deus”.
Irmã Ignes Burin, Vice-geral das Irmãs Palotinas – Roma: “Em nome da Comunidade da Casa Geral das Irmãs Palotinas, em Roma, apresento a nossa solidariedade nesta dor que todos estamos vivendo, mas particularmente, todos vocês, nossos Irmãos, na família palotina. E, junto à solidariedade vai nossa prece ao Senhor, Deus de Infinita misericórdia, pelo descanso eterno do Pe. Senito. A vida realmente encerra um mistério. Estávamos todas esperançosas de que ele se recuperasse. Era nossa prece de todos os dias desde que soubemos de seu estado de saúde... Mas, agora, totalmente apoiadas na Palavra do Próprio Jesus que nos diz: "Eu Sou a Ressurreição e a vida, aquele que crê em mim, ainda que esteja morto viverá", entregamos a pessoa do Pe. Senito que acreditou em Jesus, na certeza que Cristo cumpre a SUA PALAVRA. Por isso, acreditamos que ele vive agora na dimensão da vida Eterna Plena e de Plena LUZ”.
Ir. Giselda Perin – Provincial das Irmãs Palotinas – Província de Porto Alegre/RS: “A qualquer momento podemos ser surpreendidos com algo novo... Nossa solidariedade pela (perda ou ganho) do Pe. Senito Durigon. Rezamos e acompanhamos à Província e ele nestes dias de calvário. Rezemos pelo seu descanso eterno, pelo conforto da família palotina, pessoas amigas e seus familiares”.
Ir. Anely Bortolotto e Ir. Maria Lourdes Benvegnú, Palotinas, Sacomã - São Paulo/SP: “Estivemos em espírito durante todos estes dias de sofrimento, na prece e desde ontem à noite acompanhamos vocês e imploramos ao bom Deus que dê ao nosso irmão Pe. Senito a recompensa por toda doação. Temos a certeza que Pai Vicente o acolheu com Maria. Embora morando em S. Paulo acompanhamos toda a trajetória de sofrimento pela qual a Província de S. Maria passou com nossa oração sempre pedindo que a santa vontade de Deus fosse feita. Nós fomos companheiras de Pe. Senito no ISEP (Instituto Sul-americano de Estudos Palotinos). Temos a certeza que como bom filho foi recebido pelo Pai na eternidade. Foi o terceiro do nosso grupo que já partiu. Que da pátria celeste acompanhe seus companheiros afim de que todos sejamos fiéis na missão da União do Apostolado Católico (UAC). Conte com nossas preces. A toda comunidade palotina de Santa Maria enviamos nossas fraternas condolências”.
Ir. Josélia Giuliani CSAC – e Irmãs do Colégio São José – São Paulo/SP: “Expressamos nossa solidariedade pela passagem do Pe. Senito Durigon à casa do Pai. Intercedemos a Deus muita luz para que vocês possam acolher, na fé e na esperança, essa perda extremamente dolorosa e triste. Que do céu, o Pe. Senito interceda muitas bênçãos para toda a Província de Santa Maria. Com afeto, nosso abraço”.
Sérgio e Irene Engerroff – Santa Maria/RS: “Eu e a Irene acompanhamos de perto os últimos dias de vida do Pe. Senito Durigon, seja com visita ao hospital, seja através de informações dos padres. Eu estava em sintonia, pois o admirava muito. Embora não fosse contemporâneo dele nos estudos durante a formação filosófico-teológica e o encontrasse às vezes somente uma vez por ano, o sentia muito próximo. Há pessoas que estão distantes fisicamente, mas muito próximas afetivamente. O Senito conseguia estar próximo das pessoas, ele permanecia presente mesmo quando se afastava fisicamente. Nos tempos de Assembleia em Vale Vêneto era um companheiro certo no futebol e em qualquer esporte. Curtia os momentos de lazer, leve e de fácil comunicação espontânea. Procurava tornar a vida mais simples e menos complicada. Quem não lembra do sorriso dele? Com ervas e chás, ajudou muita gente, sentia-se um dom também nisso como padre. Se doava e muitas vezes esqueceu da própria saúde. Mas, não imaginou que a miosite tropical fosse fatal. Ele sempre queria entender o ciclo das doenças. E ela foi velozmente para o sangue e complicou tudo. Deus seja louvado pelo dom da vida do Pe. Senito, através dos pais, pelo sacerdócio como palotino a serviço da Igreja, da saúde e da alegria para as pessoas. O nosso abraço aos familiares e aos membros da Província, ele foi uma padre zeloso e dedicado nas fileiras dos palotinos.Um abraço e muita luz e força”.
Marlene Golfeto – Jatei/MS: “O meu carinho e sentimento pelo falecimento do padre Senito Durigon. Deus o levou para junto dele, embora muito cedo ele nos tenha deixado. Por muitos dias rezamos e pedimos ao bom Deus que se fizesse a Vontade, mas na verdade ainda queríamos que ele ficasse conosco, pois ele tinha muitas coisas para serem feitas e vividas. Como um vento veloz ele se foi, deixando em nós a dor da saudade, que por hora parece ser infinita. De uma coisa estou certa: Do bem que ele nos fez e o que ele nos ensinou com sua humildade, pelo seu jeito simples de ser. Isto nos conforta! Ontem, 21 de março/12, quarta-feira, fui à Glória de Dourados/MS participar da missa na intenção do Pe. Senito. Vi muita emoção e choro que não foram contidos! A Igreja estava cheia das pessoas amigas e conhecidas, pessoas que trabalharam com ele neste tempo em que aqui ele viveu”.
Marluce A. Oliveira Rodrigues – Campo Grande/MS: “Existem pessoas que passam pela vida sem que sejam notadas. Enquanto que existem pessoas que passam deixando o melhor de si. Como fez Pe. Senito Afonso Durigon, que para muitos de nós não foi só pastor, foi pai, conselheiro, e o mais importante foi amigo. Com seu jeito tranqüilo nos demonstrou que para viver em comunidade é preciso ter humildade, bondade e tolerância, mais do que isso nos mostrou com seus gestos e palavras que mesmo com nossas limitações e preocupações diárias podemos nos doar ao serviço de nossas comunidades. Dedicou-se no cuidado da saúde das pessoas e o fez com a competência que lhe cabia. Quem conviveu pessoalmente com ele sabe da paixão com que exercia suas funções. Se dedicou ao máximo para construção da casa paroquial da Paróquia S. Rita de Cássia, correu atrás, pediu doações, foi guerreiro até o fim. Sempre tratou a todos com respeito e com a educação que era devido, mesmo quando precisava exercer sua autoridade de pároco. Ministrou sacramentos aos nossos filhos, netos e sobrinhos. Por tudo isso queremos agradecê-lo. Pe. Senito você veio, permaneceu conosco e tudo que nos ensinou irá permanecer em nossa memória. Sempre iremos lembrá-lo porque jamais esqueceremos um irmão.
Sentiremos saudades. Esteja em paz!”.